Em busca de um sentido

Procurava respostas para minha incessante busca... De onde viemos? Para onde vamos? Não seriam estas as maiores questões do conflito ontológico? 

Disseram que havia um Deus, mas não estava disposta a aceitá- lo como mera ideologia. E na minha tentativa de assimilá-lo como uma plausível resolução matemática foi que percebi o quanto a minha lógica é limitada diante da grandeza do Universo.

Enquanto eu estava ali, na inércia da minha frágil razão, Ele se revelava no brilho do sol, na chuva que cai, no vento que sacode as folhas de outono e no desabrochar das flores que anunciam a primavera. 

Deus estava no jardim, quando me escondi por ter pecado e, em razão da minha terrível desconfiança descobri o mundo da dor. 

E aqui cheguei a descrer mais uma vez, enquanto Ele estava ali, na cruz, me convidando a retornar à eternidade. Sim, o Deus em  quem duvidei não desistiu de mim um só instante. 

Na minha ânsia de amar vi que não há maior amor do que Este que se entrega em meu lugar. E se há um sentido nessa existência é a esperança de um dia o reencontrar! Por que desperdiçar a chance de caminhar de novo com o autor de toda a História?