O barulho do pingo da chuva da calha no frio da noite que se esvai
Medo da culpa do sono que ignora o descanso da alma
Infelizes mortais escravos dos pensamentos que não se calam
Ignorância, uma benção, vale mais, mas não vale nada
Tem-se o preço, a dor é necessária
Alívio, desconheço
Acertos, o que são senão águas passadas?
Futuro, recomeço
Sabedoria no avesso do tropeço
Feridas que curam
A arte que fala
- Autor: João Matos ( Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2020 10:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
- Usuários favoritos deste poema: Rafael Marinho
Comentários3
Também escrava "dos pensamentos que não se calam", parabenizo-te pelo texto. Abç
O corpo não quer sofrer... por isso defende-se em calosidades e crostas queloides, contra ínfimas farpas e açoites; como a ostra, em madrepérolas... a visão cristã, de que o sofrimento salva, foi pregada num momento de grande escravidão humana... problema sem solucao, problema resolvido, mal sem remédio, remediado está. Entreguamos a Deus... forte abraco...
Cara, gostei muito! Parabéns!
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