Claudio Reis

UM SOL PARA VER E VIVER

Deixo-me ver o Sol suspenso no céu 
De tão intensa a sua luz que me cega
Desaparecem as imagens e fico sem corpo 
Já não existo mais na matéria densa
Sou xispa divina no Cosmo a sustentar a alma
Encontro-me no todo
Feito água 
Feito fogo
Feito ar
Feito terra 
Neste equilíbrio telúrico adentro os reinos
Posso ser a rocha dura das encostas; o ouro
O mais alto Carvalho das florestas; uma rosa
Até mesmo um Rinoceronte branco; um colibri
Um índio, um cigano, um eremita; nescio ou sábio 
É tanta a luz que se pode ver na noite escura as estrelas
Nas profundezas do mar a bela flor de Plumeria 
Sem que preciso seja distinguir raça ou espécie 
Perceber com a luz, apenasmente a essência das criaturas
Seus dons misturados às suas benevolência e caridade 
Todos numa beleza uniforme bailando ao som das esferas 
Como Sêres Estelares refletindo a luz nesse esplendor 
Plenificados em meio aos Anjos e Arcanjos
Gratos e unidos na missão de emanar amor.

Cláudio Reis 

 

 

  • Autor: Claudio Reis (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de Março de 2022 22:21
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 12

Comentários4

  • Hébron

    Bravo! Bravíssimo!

    • Claudio Reis

      Hébron amigo querido!

      Na poesia nos encontramos sempre!

      Abraços..Siga feliz.

    • Amanda Santoro

      Belíssimo! ?

      • Claudio Reis

        Bem vinda poetisa Amanda!

        Vamos poetizar sempre, poetizar sempre!

        Siga feliz...abraços.

      • Amanda Santoro

        Belíssimo! ?

      • LEIDE FREITAS

        Simplesmente lindo!
        Ser uma partícula e está presente em tudo.
        Foi um prazer ler-te.

        Boa noite, poeta Cláudio Reis

        • Claudio Reis

          Leide querida poetisa!

          Que belo comentário somando ao poema!

          Abraços. Siga feliz.



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