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Julgado e condenado, dito como culpado
O chamam de monstro, mas não sei dizer ao certo oque é
Apenas um homem, a primeira vista, esta é minha impressão
Dizendo palavras sem sentido e murmurando baixo
Não, ele não é um monstro
Olho no olho, cara a cara
Me disse ele "Não sou um monstro"
Não sou um monstro, só estou na vanguarda
Correto, o humano é monstruoso
Eu não sou assim, ele não é assim
Quando tudo isso vir a terminar, as pessoas vão comer umas as outras
Repete, repito
Me olho, me vejo, te vejo, te sinto
Alucinando em êxtase, por saber a verdade
Olhei para o abismo, ele não só me olhou, como me puxou
Se olhares demais para o abismo, ele o puxará para seus lençóis
Vivido e sabendo a verdade
O chamam de monstro, me chamam de monstro
Olho no olho, e então paro de encarar a mim mesmo
E paro de ver esse grande espelho
Se sou um monstro, todos somos.
- Autor: LuizHenrique ( Offline)
- Publicado: 22 de março de 2022 14:21
- Comentário do autor sobre o poema: Para mim essa expressão é um representação de várias falas jogadas em mim, e o julgamento fútil das pessoas.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários2
um poema para autoreflexão! gostei... poeta!
Muito Obrigado!!
Parabéns, forte reflexão! Com certeza o nobre poeta é simpatizante das idéias filosóficas do mestre Friedrich Nietzsche.
Abraços!
Muito Obrigado mestre, agradeço pro reconhecer as referencias as ideias filosóficas de Nietzsche.
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