A esperança ainda vive,
Ou esquecida ela se foi.
Poupe-se de si e seus demônios,
Libere anjos nos seus sonhos,
Alce voo nos lombos do seu
coração e seja verdadeiro.
Anjos e demônios
A batalha da alma.
Anjos e demônios
A batalha da calma
Em mim.
Lágrimas celestes
molham meu cerne,
Desde oeste a leste,
Sempre ao norte
Não volte ao sul
Pra não cair só.
Relacionamentos vazios,
O tédio se instaurou,
Objetificou,
Desonrou,
Os sentimentos nobres
de outrora,
Na aurora vira o dia,
Após a noite clara,
Clara aflição
Da mãe.
Lavar-me-ei
No solo fértil da floresta
Numa ciranda sem fim,
Quando crianças
Em fim serão
Reis e Rainhas.
Anjos e demônios
A batalha da alma.
Anjos e demônios
A batalha da calma
Em mim
- Autor: Jotta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de março de 2020 01:08
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários1
Retrata como somos um duo de tudo. De sentimentos, de pensamentos, de escolhas... mas apenas devemos aceitar isso e viver simplesmente. Adorei Jotta! 🙂
Ambiguidades fazem parte de ser... principalmente de ser humano. Assim como a simplicidade da vida não é vivida simplesmente. Muito grato pela imersão.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.