O HORROR DE UMA GUERRA ( 08/03/2022)

Jucklin Celestino Filho

 

Façamos apelo à paz.

Agradecerá satisfeita a terra.

Não à estúpida guerra

Que tanta mazela traz

Graças à ação nefasta

Do estúpido homem

Que fomenta a discórdia ,

E sem misericórdia

Provoca mortes,

Destruição e caos .

 

A aflição embrutece,

Enlouquece e apavora

Pessoas indefesas , envoltas

Nas agruras

Da estúpida guerra,

Avolumando as tragédias

Que como peste se arrasta,

Se alastra

Sobre a terra,

Causando dor,

Tormenta e privações.

 

Calamidades e sofrimentos,

Ampliação de tormentos:

Escassez de alimentos,

Que em consequência

Fcam caros

Por ação de oportunistas

Que ganham

Com a miséria alheia

Ampliando seus lucros,

Fazendo com que os alimentos

Fiquem mais caros.

 

Agrava-se a situação

Com aumentos abusivos

De medicamentos, gêneros

De primeira necessidade

E combustíveis , responsáveis

Por darem movimento

Às máquinas

De destruição em massa :

Misseis, tanques,

Blindados, aviões!

 

0 caos a tudo

Leva de rondão:

Morre a lavoura ;

O solo exaurido

E estéril morre;

Os frutos morrem

Pelos campos devastados.

Morre de fome

Animais e gente !

 

Tudo morre com a semente

Do desamor que brota

Da estúpida guerra;

Na terra,

Imenso cemitério

A céu aberto -- bombas, tiroteios,

Infâmia, tirania,

Artilharia pesada--

Mortes, agonia,

Tormentos perpetrados

Por estúpidos, monstros tiranos.

 

É a besta-fera, o homem,

Medindo força, testando

Seu poderio bélico-militar.

Tudo por capricho ou vaidade

Da conquista por território,

Ou outro subterfúgio impudente

Na invasão de determinado pais

À custa de destruição

E mortes de adultos

E crianças, pouco importando

Se são covis ou nâo ...

 

Quando tomba

No campo de batalha

O soldado, a noticia

De sua morte ,

Com honraria de herói chega,

E logo se espalha,

De surpresa a família pega:

A mãe, fica sem o filho;

A mulher, sem o marido;

A criança, sem o pai.

Abre-se um abismo profundo,

Que constrange todo o mundo,

Sombreia o véu da terra.

 

No fragor

Da absurda guerra .

No peito se abre

Da mãe que no trilho

Da infâmia, em agonia

Tristemente assiste

O parente ferido,

Ou a perda de um querido filho

Por uma bomba jogada

De assassino avião-bombardeio

E por vozes , atinge em cheio

Alvo civil,

Não lhe dói a alma, você,

Que deu causa à guerra?

JUCKLIN CELESTINO FILHO
 
  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 12 de março de 2022 17:45
  • Categoria: sociopolitico
  • Visualizações: 21
Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Guerra, ó visão apocalíptica! Prova que o homem é o lobo do homem. Provoca destruição,em nome de que? Não há argumentos para se fazer guerra. Putin é a reincarnacao de Hitler? E os países ,com receio,se eximem. Dão alguma tímida ajudam mas não têm coragem de parar essa monstruosidade.



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