RUDE

Carlos Lucena

RUDE (NEM SÍMBOLOS NEM PARNASO)

Não estou à procura de um lindo parnaso
Nem  tampouco  a mendigar versos  em uma perfeição ditosa
Prefiro 
Me entregar antes a um verbo raso
E não me  queixar da minha rude prosa.
Não me entrego aos símbolos da subjetiva dor
Nem aos céus
Busco alguma subjetividade
Também não procurarei nas nuvens o amor
Prefiro que a palavra sangre
Pois qualquer sentimento é pura realidade.
Estilo é muito mais que bonito
Mas fica apenas na beleza
Qualquer verbo é muito mais que infinito
E qualquer verso revela sua grandeza!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de março de 2022 05:52
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 8


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