RUDE (NEM SÍMBOLOS NEM PARNASO)
Não estou à procura de um lindo parnaso
Nem tampouco a mendigar versos em uma perfeição ditosa
Prefiro
Me entregar antes a um verbo raso
E não me queixar da minha rude prosa.
Não me entrego aos símbolos da subjetiva dor
Nem aos céus
Busco alguma subjetividade
Também não procurarei nas nuvens o amor
Prefiro que a palavra sangre
Pois qualquer sentimento é pura realidade.
Estilo é muito mais que bonito
Mas fica apenas na beleza
Qualquer verbo é muito mais que infinito
E qualquer verso revela sua grandeza!