Trívia fera, violenta e desgrenhada
Sou Eu - Humano - barro sem fé e sem amor!
Verme vivente que devora com fervor
Sua maldade natural em gargalhada.
Ser de tristeza, visceral e miserável,
Que regurgita a sua fome, sua dor,
Para inflar seu ego estirpe, sofredor
De mundo frívolo:_Ah! espécie deplorável!
Maldita a hora que a híbrida Quimera,
Posta à sombra, concebeu do limbo astral
O Câncer apócrifo, a mácula da terra!
Não podes ver que a vida a vós declara a guerra
E, que espreitam, do inferno, o teu final
Para conter a tua praga: _ Besta-Fera!?
Itamar F S
- Autor: Itamar FS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de março de 2022 01:42
- Comentário do autor sobre o poema: Poema que mostra o próprio EU reconhecendo sua natureza distópica
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 7
Comentários1
Um poema forte e impactante! Dramático e denso sobre toda nossa sombra humana da maldade que ainda tem fala mais alta, mas creia, ela ainda se calará diante da semente da luz divina que todos temos na essência do espírito e que ainda ressurgirá, pois esse é nosso destino. É a minha fé, poeta!
Ótimo poema!
Abraço!
Obrigado ! Avante, poeta!
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