Aqui!
Eu deito minha vida sobre a sua, assim como uma nuvem que paira sobre a cidade e de sua paisagem dela agora faz parte.
Nuvens e cidades. Tão poético e distante mas, em um quadro se completam.
Pensar na infinitude de todas as coisas, de todos biomas ou galáxias, sempre há, ao menos duas substâncias, que se alinham. Um ainda sendo um! E o outro sendo o outro, Não como as cores sabe? O azul encontra o amarelo, mas agora nem um e nem o outro é, os dois agora são verdes, um absurdo!
Gosto de lembrar do seu comportamento quando me viu: Você já sabia onde seria meu futuro, calculou meu limite tendendo ao infinito e descobriu! Vislumbrou a possibilidade e as dificuldades, como nesse caos... seria ele?
A vida mansamente manipulou matematicamente as nossas equações! Fez as muitas variáveis que existiam nessas duas partículas, se harmonizarem. E olha agora aqui! Olha aqui e agora! Diante das pessoas nos demonstramos: as nossas trajetórias indo para o mesmo ponto no infinito.
Cada dia mais, nos aproximamos. Mas jamais nos interceptando e nem nos sobrepondo, eu! eu mesmo! e você! não outra, mas você!
A assíntota e a reta.
De - SM Lino - 21-09-2019
- Autor: SM Lino ( Offline)
- Publicado: 3 de março de 2022 13:12
- Categoria: Amor
- Visualizações: 20
Comentários4
Matematicamente romântico, gostoso de ler.
Uma viagem por pontos suaves
Lindo!!!
Perfeito! Entendo que relacionamentos deve ser assim, cada um com sua personalidade, nada de querer ser parte do outro e perder a identidade.
Foi um prazer ler-te.
Boa tarde, SM Lino.
Que poema encantador!
Parabéns poeta
Nunca pensei que iria gostar tanto da junção da matemática e da poesia.
Tenho de lhe dizer que este seu poema está muito belo. A imagem visual que resplandece dele é sensacional.
Adorei a frase final que complementa ao mesmo tempo que capta a ideia, em síntese, de todo o poema: "A assíntota e a reta.". — O eu errante e o ela certa, que me faz acertar também. Dois caminhos que se cruzam e se alinham.
Abraços!
fico lisonjeado, realmente muito obrigado
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