João Jorge o Poeta Sorridente

NO CALOR DA NOITE EM MONSANTO

 

"NO CALOR DA NOITE EM MONSANTO"

 

poema cantável, em conformidade com música típica desta região

Por: João Jorge o Poeta Sorridente, criado em 16-04-2005 na Covilhã, após atuação

 

 

dedicado ao Maestro e colegas do “Grupo Coral Cristo Rei de Algés”

 

 

 

Sou um poeta popular

Talvez um pouco erudito

Muito bem, não sei cantar

Mas faço valer o meu dito

 

 

Iniciando a hierarquia

Versejo eu, ora a rigor

Isto não é uma democracia

Em primeiro está o Sr. Prior

 

 

Este Reverendo Sr. Prior

Protege todos seus cordeiros

No seu puro, A Deus, amor

Cuida rebanhos inteiros

 

 

O nosso Maestro Ruella

Que tanto aperta comigo

Possui uma voz, aquela

Que imitar eu não consigo

 

 

Na igreja da Covilhã

Mostrou a seus instruendos

Que a noite pode ser manhã

Vestindo fraque sem remendos

 

 

Pondo a assistência de pé

Parecia ele um canário

Mostrou com a força da fé

Como canta em Campanário

 

 

De David é um dos filhos

Este homem assaz nervoso

Não o é por querer sarilhos

É cantar para ele um gozo

 

 

Sr. João, vice-presidente

Que bom amigo se afirma

É casado com boa gente

Quanto mais prima mais arrima

 

 

O 1º colega José Modesto

Canta bem e toca a flauta

É meu amigo e honesto

E muito me ajuda na pauta

 

 

O 2º colega Vítor Vaz

Que não é Vaz de Caminha

Para me ajudar tudo faz

Mas sempre com sua calminha

 

 

Na ponta esquerda o Sequeira

De orelhas não pequenas

É alegre e de casta porreira

Com suas frases tão serenas

 

 

A colega, Dra. Aldina

É modesta e mui bem canta

Sua voz Com Deus combina

E nossos ouvidos encanta

 

 

A filhota do Sr. João

A quem todos chamam Lena

Ontem afónica, ora então

Que bem se portou na arena

 

 

J. J. o nosso novo tenor

E nossa última aquisição

Tem muita fé e amor

P’ra não desafinar no tom

 

 

  • Autor: o Poeta Sorridente (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de Fevereiro de 2022 16:21
  • Comentário do autor sobre o poema: Neste meu primeiro humilde poema cantável em música típica da Região de Monsanto, criado no dia da minha primeira atuação neste grupo; eu homenageio todos os meus queridos colegas do Grupo Coral Cristo Rei de Algés, no qual fui tenor por dois anos e meio.
  • Categoria: Ocasião especial
  • Visualizações: 18


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