Escravos Temporais

Phyn


Aviso de ausência de Phyn
YES

Fadados a guilhotina do ponteiro,
A areia movediça da ampulheta
E esperando o fim cronometrado
Melancolicamente demasiado.

 

Vivemos para aprender a trabalhar,
Trabalhamos para aprender a morrer,
Morremos com o tempo a se esgotar
Ao tempo que o ciclo perdurará.

 

Crendo que o tempo mudará com o tempo,
Num devaneio paradoxal
Baseado numa estrutura social.

 

Rumando ao minuto final
Descritivamente essencial,
Na epifania momentânea
De um escravo temporal

  • Autor: Phyn (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de fevereiro de 2022 16:07
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5


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