Fadados a guilhotina do ponteiro,
A areia movediça da ampulheta
E esperando o fim cronometrado
Melancolicamente demasiado.
Vivemos para aprender a trabalhar,
Trabalhamos para aprender a morrer,
Morremos com o tempo a se esgotar
Ao tempo que o ciclo perdurará.
Crendo que o tempo mudará com o tempo,
Num devaneio paradoxal
Baseado numa estrutura social.
Rumando ao minuto final
Descritivamente essencial,
Na epifania momentânea
De um escravo temporal