sou eu aquela estrela que se apagou
seguindo em ilusão ao futuro cósmico
uma imagem do sempre que já se foi
sou aquela palavra não mais dita
a prosa já há tempo esquecida
sou a letra do verbo que já não agita
sou a dose de esquecimento de um ato
a fartura antes havida nessa realidade de fome
sou a ânsia da expectativa que nos consome
sou a porção da esperança posta no prato
a ternura antes havida nessa realidade insone
sou o amor radioativo que corrói o próprio nome
e sou a ideia simples fluindo distraída
a trova disforme de uma canção retraída
a rima métrica incalculada, fria, contraída
sou eu aquela estrela que se apagou
seguindo em ilusão ao futuro cósmico
uma imagem do sempre que já se foi
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de fevereiro de 2022 10:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
Comentários3
O importante é que ÉS, poeta. Parabéns. Gostei um eito como se diz em Uruguaiana. Bom final de semana e um baita abraço, tchê.
Caro amigo poeta, muito obrigado!
Um baita abraço para vc também!
Arrepiei com cada verso! Bravo!
Que satisfação seu comentário me traz! Muito obrigado e esteja sempre presente por aqui.
Abraço
Lindos versos, linda poesia meu amigo poeta colibri Hébron, ótimo domingo, um forte abraço.
Muito obrigado, caríssimo Ernane!
Grande abraço, meu amigo
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