Arlindo Nogueira

CADÊ TUA VOZ!

Onde estás, me diga por favor!

Será que as coisas fogem de mim

O meu grito sem fôlego, sem fim

Ecoa no fundo da escada da morte

Carga explosiva no fio da navalha

Epicentro situado no centro da falha

Eu preciso gritar cada dia mais forte

 

Onde estás, me diga por favor!

Será o infinito o baú dos segredos

A vida convida viver esses medos

Revoar rasante do grande albatroz

Passo por passo todo o mundo corre

Pouco a pouco todo o mundo morre

Por isso, onde estás, cadê tua voz!

  • Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de Fevereiro de 2022 01:16
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi o Poema “Cadê tua voz”, por saber que é preciso despertar para o teu som de voz, porque a minha eu já conheço. Por isso vale declamar poesias, cantar canções, gritar sem fôlego, gritos sem fim. Ouvir a voz do silêncio, a voz do coração, a voz do livro, a voz do vento, a tua voz e a voz de Deus.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 18

Comentários1

  • LEIDE FREITAS

    A poesia está cortada, não deu para ler.

    • Arlindo Nogueira

      Olá Leide! Obrigado pelo Obs. só que para mim o poema aparece sem cortes...são duas estrofes de sete versos cada, iniciadas pelo verso: "Onde estás, me diga por favor!". Abraço!

      • Arlindo Nogueira



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