Onde estás, me diga por favor!
Será que as coisas fogem de mim
O meu grito sem fôlego, sem fim
Ecoa no fundo da escada da morte
Carga explosiva no fio da navalha
Epicentro situado no centro da falha
Eu preciso gritar cada dia mais forte
Onde estás, me diga por favor!
Será o infinito o baú dos segredos
A vida convida viver esses medos
Revoar rasante do grande albatroz
Passo por passo todo o mundo corre
Pouco a pouco todo o mundo morre
Por isso, onde estás, cadê tua voz!