Guilherme232006

Café das onze

Café das onze
Todo o dia, as onze horas, eu acordo com solidão
abro a janela e um mar eu vejo, um mar sem ondas, um mar vazio.
olho para meu café frio, que ontem esqueci de tomar e vejo meu reflexo e penso: onde eu errei?
Bebo um gole e o gosto é amargo, amargo como a sensação de um vazio, amargo como o pensamento de mesmo tendo tudo, não se tem nada, um gosto impossivel de se descrever
por que me sinto assim?
Saio de casa e vejo um campo de girassois
Todas as flores nesse campo são iguais, mas logo percebo que há uma bela rosa começando a murchar
Oh flor, onde foi que eu errei?
Como deixei aquele amor desmoronar?
Será que ela ainda pensa em mim?
Será que ela ainda me ama?
Ama, não me ama, ama, não me ama, ama......... não me ama…

 

  • Autor: Sateista (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de Maio de 2020 12:45
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 23

Comentários3

  • CORASSIS

    Belo poema trazendo enredo melancólico , são as fazes desta vida...
    Parabéns

  • Rafael Marinho

    Gostei da narrativa do poema. Interessante como as coisas no ambiente refletem o humor do poeta. Mar sem ondas, café frio, etc. Ótimo recurso!

  • Kerol_poesias

    Lembrando a melancolia de Augusto dos Anjos.



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