Com a vodka Absolut eu me encantava
Pela eufórica ação nela contida,
Horas a fio, então, me embriagava
Sem nunca desejar outra bebida.
Pois o estro a poetar estimulava,
Divinas musas vinham por guarida Ao meu anseio e assim eu me julgava
Co' a mente, de Sileno, ressurgida.
Já no Brasil, porém, com a vivência
Entre o meu povo na sociedade
Fiz-me afeito à Smirnoff, de preferência.
A vodka não 'diz' a embriaguez,
Inda ao sonetear, sem sobriedade
Eu demonstro ambiência e polidez.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de fevereiro de 2022 19:32
- Comentário do autor sobre o poema: On the lash= intensa embriaguez episódica. (Em .Minas Gerais, diz-se: "Amarrar Fogo")
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 35
Comentários2
SERGIO NEVES - ...um escrito muito bem articulado e agradável...,...demonstras ter realmente "conhecimento de causa"... (...o pseudônimo foi fruto do subconsciente?),...eu achei o soneto muito perspicaz e pra lá de ótimo -o que, tratando-se de quem o versou, não é nenhuma novidade... // (...confesso,...eu também tenho lá uma certa afeição à "Smirnoff" -...uma "embriagadazinha" de vez em quando não faz mal, não...,...faz parte!) / ...bom te ler! /// Abçs.
Primoroso, tchê. Soneto de fundamento como se diz em Alegrete. Tudo que vem de ti, meu ídolo, é apreciável. Sou da galera dos vinhos, mas tiro o chapéu pro teu bom gosto. Baita abraço.
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