O sol devaneia sobre as nuvens febris,
O éter saboreia inconsciente os astrais
Donde se sente a essência dos funerais
Que sepultam as estrelas ainda infantis.
Sobre as almofadas do espaço vagueiam
As ondas magnéticas invisíveis ao olhar,
Contudo ebúrneas cicatrizes estão a rolar
Perante a abóbada onde sonhos permeiam.
Enquanto no solo pálido a vida é revanche,
Os ventos sopram em verdadeira avalanche
Desnutrindo a natureza tímida que se cala...
Furtivas, as almas se fitam assaz pavorosas,
Escondem-se nos vagões das rosas libidinosas
E daí se extrai um perfume aziago de opala!
DE Ivan de Oliveira Melo
- Autor: Ivan (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de fevereiro de 2022 21:27
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
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