Sexo casual
Te vejo no hotel e encontro no bar
olho nos teus olhos, breve sorriso
não sei o teu nome
só sei que hoje vou te amar
porque não sou indeciso
e o desejo me já consome.
Lábios carnudos
bocas molhadas
convidam a pecar.
Corpos desnudos
peles suadas
flutuando no ar.
Paixão de amante
embalo ritmado
num mágico bailar.
Respiração ofegante
gemido abafado
só fazem é amar.
Orgasmo com gosto
prazer dobrado
gozo com cheiro
mordida no rosto
sentindo arrepiado
pelo corpo inteiro.
Juras apenas trocadas
em fronhas amassadas
é de um amor passageiro
que não durará até o chuveiro,
rapidamente a paixão some
e já esqueci o seu nome,
imagino se sonhas que me ama
enquanto dormes nessa cama
e descubro, enquanto saio e fecho porta
que o que realmente importa
mesmo que rápido em acabar
foi que por horas eu pude te amar.
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Autor:
Altofe (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 3 de fevereiro de 2022 08:27
- Comentário do autor sobre o poema: Encontros fortuitos entre desconhecidos durante viagens são sempre uma expectativa tentadora e sedutora.
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 30
Offline)
Comentários1
SERGIO NEVES - ...esse todo "sexo" pode ser até que tenha lá a sua casualidade...,...mas, esse teu escrito em si tá é longe de ser casual...,...dentro do tema, tá pra lá de bem elaborado -nada fortuito...,...muito bom! /// Abçs.
Muito obrigado, estimado poeta, por sua atenciosa leitura e por seu afável comentário. Fico grato por sua apreciação. Abs.
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