Arlindo Nogueira

TENENTE

A Brigada é minha vanguarda

Em continência faço a missão

Sou Tenente defensor da farda

Tenho orgulho dessa profissão

 

Ostensivo, aguerrido e disposto

Do baluarte que ostenta brevês

A coragem estampada no rosto

Sempre alerta em prol de vocês

 

Sem desviar da curva do perigo

Sigo a estrada no pingo tordilho

Solto as rédeas desse meu amigo

Sou Tenente do pampa caudilho

 

Segurança sempre foi epicentro

Ponto nuclear do bem e do mal

Sou brigadiano venho de dentro

Da cratera ativa da vida social

 

Na heráldica a caserna é retrato

Brigada Militar é casa da gente

Na academia cursei o oficialato

Meu posto foi primeiro Tenente

 

  • Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 31 de Janeiro de 2022 02:59
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a Poesia “Tenente”, posto alcançado na minha carreira Policial Militar, que se iniciou em 1981 a 2011. Sou muito grato em ter servido a Brigada Militar, Instituição criada em 1892 no Rio Grande do Sul. Porém, em 1837, quando tudo iniciou, foi criado a Força Policial da Província de São Pedro, em 1841, passou a ser Corpo Policial. Houve várias mudanças de nomes na Corporação, até chegar na Brigada Militar, que além do serviço ostensivo fardado, em prol da segurança do Estado, teve outras incumbências, atuou na Revolução Federalista (1893), na Revolta Assisista (1923) e contra os levantes Tenentistas (1924 até 1926). A Brigada Militar comemorou seus 184 anos de criação, dia 18.11.2021.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 51
  • Usuário favorito deste poema: Arlindo Nogueira.

Comentários2

  • Shmuel

    Parabéns, Arlindo Nogueira! Esta instituição merece aplausos e Homenagen sempre. Bonita carreira que você trilhou ao longo destes anos.
    Abraços!

    • Arlindo Nogueira

      Obrigado pela consideração Shmuel! Forte abraço.

    • Altofe

      Parabéns por seu poema, é uma bela homenagem. Abs.

      • Arlindo Nogueira

        Obrigado José pelo incentivo, você também tem lindos poemas, como Batalhas insanas. Escrito com subjetividade poética, numa linguagem gramaticalmente perfeita, quando usa na versificação a desinência do verbo em primeira pessoa e pronomes pessoais na terceira pessoa, isso dignifica e enriquece o poema. Parabéns!

        • Altofe

          Obrigado por seu elogio, caro poeta. As vezes forço um pouco a alternância de pronomes dentro de um mesmo texto de segunda pessoa, tanto na forma gramatical quanto de tratamento para conseguir maior dinâmica, dramaticidade ou ênfase (minha mulher já chamou minha atenção disso que parece exagerado), mas também porque costumo falar assim especialmente usando o "você" como pronome de tratamento em terceira pessoa, talvez por influência na infância de meus avós, gaúchos, que nasceram no século 19 e usavam ainda algumas palavras com ou sem contração na forma arcaica de português, ou quem sabe pela mistura que houve em minha formação na infância/adolescência onde vivi em vários estados (SP, SC, MG, RS e PR) fazendo uma salada e criando vícios de linguagem difíceis de abandonar. No fim acabo me escondendo na benevolência da licença poética.

        • 2 comentários mais



        Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.