A DOR DO OUTRO
Não me completa a dor de outro peito
Nem a lágrima que daquele outro olho cai.
Pois isto me fala da dor a qual estou sujeito
Aquele grito que de outra boca sai.
Os ais que de outro coração crepita
Me faz doer também no coração
Que talvez a outro lábio excita
Este choro que lhe dar satisfação.
Pois este riso insidioso
Que ostenta essa crueldade
Só pode sair de um vil incestuoso
O qual no riso é o artífice da maldade.
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de janeiro de 2022 04:23
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Mas que tal... Parabéns poeta. É sempre difícil saber quando os risos, ais ou choros são armadilhas, rsss. Baita abraço.
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