O cheiro único, acre, tão saboroso
De terra molhada, na chuva dada
No cerrado. É uma oração rezada
Num inconfundível feito saudoso
No terreiro, ventania e chuvarada
O quintal com o seu aroma aquoso
É de um espírito tão maravilhoso
Faz a alma da gente... enxarcada
A infância pisa junto na enxurrada
De chão batido, escorre no meio fio
Aguaça, diversão e risada ensopada
Camarada, chove chuva de motão
Mais desejada, doce e leve no feitio
Aroma tão, da chuvarada no sertão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 janeiro, 2022, 07’30” – Araguari, MG
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de janeiro de 2022 06:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Poeta,Luciano Spagnol linda poesia , a maestria de teus escritos encantam. Parabéns!
Muito obrigado pela leitura e comentário elogioso. Apreciados. Saudações.
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