Do 'PET scan' meu corpo mapeado
Mostrou-me quanto à idade sou ceifado...
E minha vida inteira estava escrita
Num registro sem glória e de desdita.
Este corpo de meu, mumificado,
Com histórico de vida eternizado
Paga, agora no mal que lhe agita,
O que suposto fora-lhe sua dita.
Assim uma ansiedade me persegue E a alma própria ao corpo, também, sofre
Com herméticos segredos, no seu cofre.
Pra que meu inconsciente não me entregue,
Do cofre a senha alheio então me fiz
E só o mal do corpo a mim condiz.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de janeiro de 2022 12:51
- Comentário do autor sobre o poema: PET Scan = Tomografia Computadorizada.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 36
Comentários3
Dr Maxilimiliano,
Seu corpo evidencia uma mente brilhante.
um grande abraço
Caramba!... Querida Claudia, essa expressão foi muito válida para o belo soneto do Haroldo Max. Aqui, você me faz
.muitíssimo feliz com sua presença.
Um beijo.
Os sábios não envelhecem. Não troco o Doutor Maximiliano por 2 de 40. Tua bagagem cognitiva é deverasmente admirável. Parabéns pelo soneto. Baita abraço.
Meu caro Dr. Francisco, como é bom receber as homenagens que você, tão pródigo, me dispensa.
Um abração.
Mestre Maximiliano Skol, que belo poema! As vezes, querido poeta, as palavras se escasseiam para elogiar a contento, o poeta, que nos brinda com excelentes textos.
Abraços!
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