Esse poente que ao longe me observa
No limiar da tarde ofuscando a pradaria
Abraçando o sol, montanhas, sem reserva
Deixando a noite chegar e empalidecer o dia.
Nem céus, terra, mar, nem o infinito é eterno
Muito menos meus sonhos, desejos de alforria…
Mas sonho, sonho como criança no ceio materno
Beber do leite da vida cantarolando uma melodia.
E em notas aos quatro ventos que me permeia
Namoro o esconder do sol, essa joia lapidada
Saboreando o luar de prata, altivo, que surgia.
E enrolado nos veludos da noite a enegrecer
Passado as estrelas, a brisa fria da madrugada;
O nascente! ver surgir o sol e depois o entardecer!
- Autor: Haroldo Max de Sousa ( Offline)
- Publicado: 22 de janeiro de 2022 12:42
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários2
Ótimo poema com rimas corretas e clássicas. Gostei da melancolia amorosa e dos arranjos da natureza inspiradora! Chapéu!
Obrigado poetisa, bondade sua. Abraços!
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