O diabo não canta.
E o que mais me espanta.
Não sabe dançar.
As vezes se inflama.
Rolando na cama.
Triste a lamentar.
O diabo tem medo.
Cheio de segredos.
Tem medo de amar.
De tudo reclama.
E nem mais me engana.
Com o seu falso olhar.
O diabo é triste.
Mas de dedo em riste.
Sem pena nem dó.
A tudo resiste.
Sem saber se existe.
Ou já virou pó.
- Autor: Victor Severo ( Offline)
- Publicado: 19 de janeiro de 2022 10:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários1
e inteligente! igualmente seu poema. parabéns poeta!
Grato poetisa.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.