Roça o peito as silabas rasgando
O teu nome no sulcado a nomear
No pesar e na emoção suspirando
Clamando-te em aperto a chorar
No cerrado, o entardecer, quando
O sol esvaece o dia num desmaiar
Vem o estertor na solidão orando
Tu és lembrança sempre a bradar
Dos teus carinhos o toque, ainda
Macio e meigo, eu sinto presente
Me zanga e tão quão me fascina
Tudo de ti me é saudade infinda
Saudade que dá saudade na gente
Amor daqueles que não termina!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/12/2021, 05’05” – Araguari, MG
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de janeiro de 2022 06:37
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários1
A saudade sempre é tema de lindos versos. Um bom dia, muita inspiração!
Verdade. Saudações, igualmente um dia inspirado para a poetisa.
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