... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

O CAIS DA SAUDADE



Mas sem a lembrança e o vazio, sofreguidão

Como sentir o pranto, dor se pouco se sentia

Dos contrastes do fado nosso: tristura, alegria

No começo onde se quer harmonia e sensação

 

Pois, no meu querer, o meu apego é vigilante

Constante, infiltrado na emoção que conforta

Que consola, sente, mora e a sedução aporta

Me colocando próximo, embora tão distante

 

Tenho tantos caminhos e diversos cansaços

Muitos os lamentos nos abraços dos braços

Na busca daquele porto seguro, minha vida!

 

E cá, tal navegante a beira do cais, sussurrante

No pôr do sol do cerrado, um solitário errante

Vivo a suspirar a saudade na solidão sentida...

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16 dezembro, 2021, 11’22” – Araguari, MG

 

copyright © Todos os direitos reservados.

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

 

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