Sou poeta artesão do poema
Versejo a linguagem poética
Com subjetividade dialética
Os versos ressoam no além
Na translinearidade que vem
A suave magia da realidade
A poesia reflete a intimidade
Do avesso da alma também
Alguém palmilha vagamente
Por entre o renque de buritis
Ouve o cantar do bem-te-vi
O som melódico de saudade
Sente emergir a sensibilidade
Entre as palmeiras em flores
Fatiga a retina nas multicores
Lindo poema na subjetividade
Turva os olhos na folha verde
Reflexo da luz do Pôr do Sol
Lá no horizonte fugidio farol
Da estrela que vem surgindo
O infinito da noite emergindo
Tece o sono no escurecimento
Versos vertem no pensamento
Declamando me sinto Arlindo
O ar lindo sintetiza belo poema
Tal qual a rosácea ao florescer
No instante já do ensombrecer
Na sutileza da poesia predileta
Que deixa nossa alma inquieta
Fragrância do perfume da flor
Inflorescência cimeira de amor
Poesia que dita a vida do poeta
- Autor: Arlindo Nogueira (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de janeiro de 2022 00:43
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a poesia Vida do Poeta, por entende-la dessa arte de dentro para fora. A vida do Poeta, é uma sensibilidade à flor da pele, uma eterna descoberta do vácuo, cuja a subjetividade poética tenta preencher. As vezes ganha ou perde, no entanto, tira proveito de cada situação, para florir o mundo vazio de cada um de nós.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
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