Passei a saudade pela hora crepuscular
De um inverno esfumaçado e tão parco
Pela esquina a melancolia vi murmurar
Onde transita infelizes do penar charco
Pedaços de mim, reparei, então, espalhar
Tentei recolher, rejuntar, mas era anorco
O sentimento. E no peito ardia sem sanar
Dos deslizes do coração cheios de marco
Lembranças sussurravam quanto passava
Questionando porque bramindo eu estava
Qual ausência me feriu, doeu tanto assim
E o pôr do sol que escorria pelo cerrado
Fazendo de meu sentir infeliz e calado
Se apartou, sem um ilusório para mim...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 dezembro, 2021, 20’51” – Araguari, MG
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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                        Autor:    
     
	poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 10 de janeiro de 2022 06:29
 - Categoria: Não classificado
 - Visualizações: 6
 

 Offline)
			
Comentários1
Belos versos... Aplausos,
Muito obrigado. Saudações
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