APOLOGIA

Carlos Lucena

APOLOGIA

Eu só quero ser poeta
Mas eu não quero ser o último a deixar a festa.
Nem desejo ser 
O menestrel
Dos violões adormecidos
Nem escrever poesias de versos esquecidos
E nem quero que me guarde
Em placas com letras que recitem  os 
Poemas que foram destruídos.
Quero antes 
A vida
O hoje
O momento
E para muito bendizer
Que mesmo endurecida
Fui o que pude ser
Sem nunca me esconder do sentimento!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de janeiro de 2022 02:59
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6


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