APOLOGIA
Eu só quero ser poeta
Mas eu não quero ser o último a deixar a festa.
Nem desejo ser
O menestrel
Dos violões adormecidos
Nem escrever poesias de versos esquecidos
E nem quero que me guarde
Em placas com letras que recitem os
Poemas que foram destruídos.
Quero antes
A vida
O hoje
O momento
E para muito bendizer
Que mesmo endurecida
Fui o que pude ser
Sem nunca me esconder do sentimento!