DE JOELHOS
‘Eu dobro meus joelhos pra que tu te levantes e te entregues a viver e amar, e que mesmo à distância meu coração está de joelhos ao lado do teu’
De joelhos sou canção em oração
De joelhos sou água em mim de um rio constante
De joelhos deságuo minha fonte que escorre meu sangue
De joelhos a fé que me acompanha
Vem de um glorioso Homem
A minha fé vem de um Cristo!
De joelhos dilacero minha pele
Meus dedos cruzados
Meus ossos dilacerados
De joelhos uma luz maior resplandece em meu rosto
Desaguam em meus olhos
Encharcando minha alma e meus cabelos
De joelhos ouço vozes do mar
Dos teus faróis apagados
Do teu navio perdido no oceano
Lágrimas dos teus olhos marejados
Em torno de ti uma bruma escura, fumaça
E a minha fé de libertar seus rochedos
Fé que não passa!
Passa passa, passa o tempo...
Desabo e de joelhos me torno ferro e aço
Em minha vida que passa
Passa o vento e o tempo
E de joelhos te cubro com meu manto
Enxugo todo meu e o teu pranto
De joelhos sou como os rochedos
Rígido feito rocha granito e sal
Fé que brota no meu solo de sal
Em todo meu temporal
Nosso Amor Catedral
De joelhos sinto o meu suor
Jorrando forte
O meu rio, o meu sol
Minha fonte e meu cio
De joelhos a fé que me acompanha vem de um Homem
Vem de um Cristo chamado Deus!
Que me fez poeta
Que desvendou o outro lado da minha moeda
De joelhos recebo uma energia em claridade, de um vendaval intenso
Liberto a porta do meu eloquente verso
E de joelhos peço libertação do teu coração sangrento
De joelhos imploro o culto dos meus anseios
O despertar do meu prazer e da minha alegria
A minha borboleta, a minha Poesia
De joelhos e com os pés descalços
Piso agora em terra firme
Proclamando todos os meus desejos
De um amor correspondido
Inteiro e não vazio
Que por tempos se fez esquecido
De joelhos e com os pés fincados nas minhas profundezas
Nas águas profundas do meu mar
O despertar do recomeço
Todos os meus sentidos em carne viva
De um novo amor em minha folha virgem
Soprar em meu rosto manhãs frescas a tua volta
O renascer de uma nova vida!
Vlad Paganini
‘Aqui estou de joelhos perante Deus, clamando na dor a cura desse amor corrompido.
Seja com você ou com quem quer que seja, imploro curar minhas feridas, todas as minhas dores sentidas e um recomeço de uma nova vida’
TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
- Autor: Vlad Paganini (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de janeiro de 2022 20:38
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
Comentários1
De joelhos deves agradecer teu talento. Não te entregues ao relento de um amor fugaz que passou e não te valorizou. Vai em frente e recria tua vida,use teus talentos. Pare de lamentos! Sua vida,sua arte,seus tesouros! Chapéu!
gratidão pelas palavras Maria dorta, sim é exatamente isso, sigo criando minha arte e entregando ao Universo meus versos e pedindo a Deus de joelhos um amor de valor. bjos poéticos.
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