Sagaz e singular, a saudade é sombria
e, senhora sanha, sufocante. Saboreia
ser saudosista, uma sovina que serpeia
a satisfação. Serelepe. Ao ser surrupia!
Sempre súdita e sorumbática, semeia
sobretudo severidade, no sofrer sangria
sangra ao sentir, sente o que não sentia
sacode a sabedoria e ao saber saqueia
Sopro sucinta sopra o súbito que suspira
sacode solenemente a solidão suprema
sinistramente, numa sinistra segregação
Sobre o semblante, sombra, susto e sátira
suplica a soluçar no sentimental sistema
socando o surreal na sabatinada sensação...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 dezembro, 2021, 11’14” – Araguari, MG
Parafrase José Rodrigues Pinagé
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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Autor:
poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 7 de Janeiro de 2022 06:37
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuário favorito deste poema: @(ND).
Offline)
Comentários2
Muito bom , falar de saudade sombriamente, foi como surrá-la...kk Amei Obrigada poeta pela partilha!
Feliz 2022!
Obrigado eu pela leitura e comentário. saudações.
Muito boa, a saudade sempre um tema bom de versejar. Gostei da comparação. Parabéns.
Obrigado. Saudações
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