Seguimo-nos dos passos à ciranda
À repetirmos sempre a mesma volta
Nos encontrarmos na ida e irmos embora
À rebuscar sempre na mesma dança.
E de um amor perfeito ao esquecido,
E celebrou-se o feliz, enganou-se o pranto
Sumiu à deixar-nos lembranças num manto
Depois fez novo amor, o desconhecido.
E rodou a roda desse meu encanto
Nos braços largos desse infinito
Separam-se linhas e se encontram noutras.
E se formam tecidos de linho fino,
Há neste amor um antigo amigo
E neste corpo uma nova roupa.
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Autor:
Lidia Pereira (
Offline)
- Publicado: 6 de janeiro de 2022 06:29
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
Comentários1
Bonito...deu uma roupagem as nuances do amor.
Abraços a poeta, Lídia Pereira.
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