Único e eventualmente raro
O mais colorido de todos amores!
Na lembrança, perdido me deparo
com a verdade em suas cores.
Vivi suas linhas intensamente,
a sua imagem não saia da minha mente
mas era tão lindo e tão bem feito...
que não me sentia digno de ser o par perfeito!
Mas eu observava, era obcecado!
O sol raiva e lá estava eu a procura,
desejando toca-lo, doente sendo ele a cura...
No horizonte esperava,
e não o via que estava do meu lado.
Sempre tão belo, me confortava, me aquecia!
E eu com a paciência de um menino inquieto,
achando que do amor era o mais esperto
que quando apareceu eu simplesmente não via.
Um leve espelho do sol na garoa,
Arco-Iris, que traz uma paz tão boa,
que cuidava de mim, e me ensinou a aquarela!
Iris que eu amei, minha linda donzela...
Desculpe...
Eu não vi, eu não merecia o seu colorido
eu te amei, e só não havia percebido
que o tesouro não estava no fim,
mas em tudo que suas cores eram para mim.
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Autor:
Menino e a Lua (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 5 de janeiro de 2022 15:14
- Comentário do autor sobre o poema: lembrando de uma historia antiga de amor.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 33
Offline)
Comentários2
Presente ou passado, o amor supere todas nossas fraquezas humanas. Bonito como você faz um quase mea culpa. Isso revela sua sensibilidade e caráter. Bem vindo de volta.
Obrigado pelo comentário Poetisa amiga! Um presente a quem devo desculpas pelo passado. Vamos voltando aos poucos rs
Poema permeado de amorosa sensibilidade poética, caro amigo.
Que tenha tudo de bom neste 2022.
Um abraço.
Poeta, muito obrigado pela visita e pelas palavras!
Um ótimo 2022 !
Abraços
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