Esperei por poética em vão, suando imaginação
Lacrimejando sensações, versos vãos, saudades
Arranquei suspiros indefesos e também emoção
Entre dispersas e as diversas sentidas vontades
Tive palácios, corte e versos com imortal ilusão
Com os jardins rimados com sonhos e vaidades
Adornei a cada aposento com direta inspiração
Chorei, ri, andei só, acolhido e com confrades
Em cada trova os sentimentos em ramalhetes
Eram versos a quem tem olhos ternos pra ler
Fui fiel bardo que sonhou e despertou jamais
E, nestas incertezas as hesitações em filetes
Fiz-me ladrão de quimeras, para esquecer
Sei que tudo passou e que não posso mais!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01 dezembro, 2021, 05’05” – Araguari, MG
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de janeiro de 2022 07:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários2
Claro que ainda podes! Com tal verve poética e tanta sabedoria continuara's tocando a harpa poética
Feliz Ano!
Obrigado pela leitura e comentário. Grato pela saudação, desejo igualmente um Ano Novo leve com saúde e inspirado.
Há sempre um novo dia, e tudo se renova. Novas inspirações, novos olhares e a poesia volta a florar. Um belo dia para você, cheio de inspiração.
Obrigado e igualmente um dia de inspiração para todos nós. Saudação
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