Solidão

Escritora Bruna Laís Amaral


No silêncio externo que há em mim, se tornou agoniante
Ouço nitidamente meus gritos internos pedindo por socorro a todo instante...
Na sombra da liberdade vou de encontro a solidão,
Antes que seja tarde, esperneio mas é em vão...
Em suas asas com toda ternura ela me abraça,
Como alguém que quer me convencer que a solidão que acompanha o ser livre é uma vantagem...
Devassa, seu olhar transmite apenas vaidade
Trapaça é seu sobrenome, se eu não ficar esperto você me enlaça
Nas sombras mansamente acolhe em seu colo meu coração
E quando estou envolvido e enamorado pela liberdade que me traz
Se revela no vazio, não sei se choro ou se rio
Minha amarga amiga... Solidão!


"Solidão, tinha o primeiro Ser!
(Origem mesmo)
Que não sabendo quanto tempo...
Sozinha esteve...
(Se retou)...
Explodindo-se em vidas...
(Brutas ou não)...
E num Caos se tornou"
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Paz e Bem
(Santo Vandinho)
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Solidão...
É ver o caminho percorrido, ao olhar pra trás somente com suas pegadas marcadas no chão!
É finalmente perceber que as companhias no caminho, passageiras na verdade são...
É com liberdade e sem culpa,
De outro alguém que lhe sufoca a vida, soltar as mãos!
É romper barreiras, criar laços com a solidão,
Ou seria sua irmã gêmea solitude? Onde estar só é uma escolha própria, mais calma e grande...
Diferente de sua irmã solidão, ela não é tão rude.
Minha velha amiga... Solitude!

  • Autores: Bruh Poesias e Luz (Pseudónimo, SANTO VANDINHO
  • Visível: Todos os versos
  • Finalizado: 8 de janeiro de 2022 02:30
  • Limite: 8 estrofes
  • Convidados: Público (qualquer usuário pode participar)
  • Comentário do autor sobre o poema: Unir a liberdade e solidão, opostas mas tão complementares.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 58
  • Usuários favoritos deste poema: SANTO VANDINHO


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