Carlos Lucena

EPÍTETO DO ALMA

Não me peças para amar o ódio!

Nem para crer no amor que mata!

 

Não me desperte para viver o ócio

Nem para sorver o sonho que maltrata!

 

Não destile o pólen das coloridas rosas

Nem perturbe a calidez das flores.

 

O pólen é para as abelhas sequiosas

E o jardim, para o homem e seus amores!

 

Não desfrute de um coração entorpecido

Nem de uma alma torpe, indelicada!

 

Seja o sangue o sândalo de perfume enternecido

E a alma de encantos iluminada!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 21 de Maio de 2020 07:54
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 7

Comentários2

  • Maria Vanda Medeiros de Araujo

    Maravilha de poesia Carlos.
    versos bem concatenados e um ritmo perfeito.

  • Carlos Lucena

    Muito obrigado. Vc sempre comentando meus poemas, sempre acho que ninguém gosta.



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