Não me peças para amar o ódio!
Nem para crer no amor que mata!
Não me desperte para viver o ócio
Nem para sorver o sonho que maltrata!
Não destile o pólen das coloridas rosas
Nem perturbe a calidez das flores.
O pólen é para as abelhas sequiosas
E o jardim, para o homem e seus amores!
Não desfrute de um coração entorpecido
Nem de uma alma torpe, indelicada!
Seja o sangue o sândalo de perfume enternecido
E a alma de encantos iluminada!