Achei muito interessante,
Deverás empolgante
A história do Raimundo
De Vago Arrogada:
Disse que era doutor
Porque estudou
E se formou
Pela universidade
Do mundo
Que forma sábios e vagabundos.
Salientou a sorrir e a brincar:
-- Meu amigo ,
Ouça o que lhe digo:
A felicidade
Suprema é possível,
Algo crivel
Se for humilde e se contentar
Com o pouco que tenha,
É preciso que venha
A ter só o que lhe convenha!...
De que adianta buscar a realeza
De viver no ocio da grandeza,
Na trambicagem de costumeira lida ,
Às expensas dos outros conseguida ?
Que a ciência e a sapiência
Lhe acudam,
Livros e faculdade
Até que ajudam,
Mas conhecimento e inteligência
São coisas totalmente divergentes.
Ninguém se faz inteligente
Lendo livros, meu senhor !
Há quem tenha
Muitos livros lido
E é burro,
Demasiadamente turro!
E há quem nunca tenha lido
Um livro e é sabido.
Este que lhe fala,
A história não resvala
No nada:
Sou analfabeto nas letras, doutor
Na riqueza acumulada.
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de dezembro de 2021 08:08
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 28
Comentários2
Bom dia, poeta.
Sempre extremamente sábias as tuas letras, companheiro.
Parabens
1 ab
Jucklin Celestino Filho, é realmente um craque em versejar. Este poema é um murro com luvas de pelicas, em muitos arrogantes no topo do seu pseudo-saber. É claro que fatores externos (faculdades, leituras, uma boa educação escolar, etc...) contribuem muito, mas a inteligência/sapiência no meu parco entendimento, parece- me inatas, aos indivíduos. Agora ser arrogante, e se prevalecer achando que é o tal, para mim, é coisa de gente burra mesmo. Que me perdoe o pobre animal aqui citado.kkk
Abraço mestre, Jucklin!
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