Resta-me assim, algo a dizer
Das várias conversas inacabadas
Nas breves linhas desse quarteto
Os meus trejeitos ei de escever
Não lhe disse, faltou-me o tempo
Nas frases curtas e inadequadas
Em quatorze versos desse soneto
Ei de declamar-lhe meu sentimento
A coragem é o cinzel desse artesão
E dessa escultura surgirá a revelação
Não mais suporto o desejo reprimido
Inflo o peito, desacorrento, solto o grito
Mas à razão, ficou vazio o derradeiro verso...
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de dezembro de 2021 06:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 38
Comentários2
Maravilhoso!
De vez em quando a razão vence.
Bom dia!
A razão às vezes é uma chata! rs
Abraço, amiga poetisa
Concordo plenamente!
Que pena ter ainda se rendido a' razão! Um soneto inspirado e mais do que criativo! Você sempre surpreende. Aplausos de pe'!
A razão muitas vezes é um freio que nos oprime...
Abraço, Maria Dorta
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.