CHORO

Jucklin Celestino Filho

 

O cata-vento cortou o vento.

E o vento parou pra chorar,

Nevando em lágrimas

De mágoas e tormentos.

 

Nos céus, cortadas de aflição

E amargura choram as nuvens,

Lágrimas caindo aos pés da terra,

Que chora banhada em prantos.

 

Na abóbada celeste, retraído,

Macambúzio e tristonho ,

Todo astral carpe

Seu dolente pranto.

 

A natureza ainda chora.

Choram os segundos,

Minutos e horas e dias

Na aurora de um novo tempo!

 
 
  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de dezembro de 2021 11:47
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 23


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