O cata-vento cortou o vento.
E o vento parou pra chorar,
Nevando em lágrimas
De mágoas e tormentos.
Nos céus, cortadas de aflição
E amargura choram as nuvens,
Lágrimas caindo aos pés da terra,
Que chora banhada em prantos.
Na abóbada celeste, retraído,
Macambúzio e tristonho ,
Todo astral carpe
Seu dolente pranto.
A natureza ainda chora.
Choram os segundos,
Minutos e horas e dias
Na aurora de um novo tempo!