Azke

"Três"



 

 

 

a principio

desavença por embate

distração e arma

a.

calma

 


linha-curvatura ascendente e dês.proposital,

o sinal

o

erro.

 


fresta

remendada por trações e véspera

morta nascente, ou:

peça.

 


qual cortina lacrada de um caso público

custo oblíquo e anúncio cru

externas de ata ao redor da mesa

qual à poeira dos cantos

(ora, de.todos os cantos...)

e.o:

não, ao que se há.

ao

que não,

é.

 


ao retorno por ensejo do qual(se) mantivesse

ou breve

qual ensaio-névoa, e.deste chão...

 


ora,

carta...

 


alaga o todo frio por um pedido que me fiz

que me toma em fracções e libras

ora, me evita

me

farta.

 

 

 

e, me faz caminhar

 

 

 

ora, carta

tão, me é

 


esta,

 


quimera partida em conclusão lúdica

abate de asas cegas por letrar em exílio, e:

 

 

 

o corte-norte, sob espadas

 


ora,

carta...

 


...a devorar.

 

 

 

 


adágio por encosta

praia lima dos meus olhos

 


calmaria em aceite de ás e copas-perfume

sim, eu vejo por sob caminhos aos ínfimos actos de ti, nao concebidos, ou

 


referido

 


sonho-quisto entornado por copo e areia

descer, o copo

perder-me areia

 


causa sem fim de recusa

nada por um simples termo em inactividade e pulso

raso lago previo

meu dia-lima por afogar-me lago demar

por ora,

é o meu ensaio de peça tragédia insana

mas,

decerto, o bem mais precioso que precisei em rumo de luz

 

 

 

 


i'ts no good

 

 

 

 


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lume

dela

 


ensejo continuado e lado

voto dos meus dias, se foi

perto agora, destes teus(...)

 

 

 

tenha-me teu universo

decerto por árido passo decepado, e

 


voa por teu ensejo

confia-te aos leves restritos finais

 


dias que convem

por ascendência ao repentino sopro

 


logo pelo teu lume, de ti exposto

na quimera anunciada em um dia teu

 


lá de graças pelo sol a queimar

a deixar-te finito curso da manhã

 


ora me cai à tarde

e

de noite me vem.

 


sim

eu

 


vejo um posto lábio ao dente por entrecortar

vejo um palco sorriso dos infernos todos quentes

 


ora, nao se os deve apagar

não, ainda...

 


vê?

 

 

 

arbítrio e

vez

 


à terna corda por emancipar

o,

 


corpo e pescoço e fogo, de mim

 


lâmina te corto, caio e nao posso morrer,

meu sítio me clama por expiação

ora, culpa

ora, não

 


ergo-me

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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  • Autor: Azke (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de Dezembro de 2021 18:38
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 9

Comentários1

  • Hébron

    Caro poeta, comecei a ler e me vi imerso no original estilo que me chamou muito a atenção. Gostei muito do seu poema!
    Abraço

    • Azke

      Muito obrigado, amigo! Por ler e dizer.
      Um abraço!



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