Isel

Olhares Equivocados

Através de um assobio estridente,
Ela chamou o motoboy,
E disse a ele que iria para Niterói,

Ao subir na moto, seu celular caiu,
Eu vendo a cena, gritei, "Ei, Psiu!"
Mas distante demais, ela estava!
E insistentemente à garota eu gritava,
Mas nada dela me ouvir!
Não vi alternativa, a não ser, eu a seguir!

Subi em minha bicicleta e pedalei de encontro a ela,
Aproveitei e cortei caminho por uma viela,

No Sinal eles pararam, então pedalei rapidamente,
A entreguei seu celular, e ela olhou para mim sorridente,

Rumos opostos seguimos cada um,
Mas ocorreu algo incomum,
Homens me abordaram,
Perguntando: Onde está o Celular?
Mas não me deram oportunidade de falar!
Tão jovem, minha vida vida eles tiraram,
E como um animal, em mim, um tiro, eles dispararam!

Mas não me arrependo desta atitude, eu ter tomado,
Pois não foi eu que estava equivocado.
Para muitos eu não passava de um pobre,
Mas para quem sabia da verdade, não sou menos do que um nobre!

  • Autor: I$EL (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de Dezembro de 2021 08:34
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11

Comentários1

  • @(ND)

    Isel , quanta sensibilidade, parbéns plea obra poetica, uma história de muitos por aí, gratidão pela partilha!
    Bom fim de semana!

    • Isel

      Gratidão poetisa!
      Bom fim de semana para ti também!



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.