... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SAUDADES, TANTAS



Quantas saudades tive? tantas, nem sei
Todas tão suspiradas na esfolada prosa
Cada qual na dor, com sofrência rimei
Rimei também a solidão nua e ramosa

Tive saudades daqueles a quem amei
E nesta nostlagia só situação morosa
Me era companhia, superação tentei
Cantei a lembrança da oferecida rosa

Ah! saudade, de sensação embaciada
Tantas as clamei em noite enluarada
Chorei, mesmo assim contida emoção

Ó Deus, por equivoco, ao me moldar
Colocaste no vão do peito a sussurrar
Só a saudade em lugar de um coração...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
19, outubro de 2021 – Araguari, MG

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

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Comentários1

  • Anny

    A saudade de grandes amores! É dolorida. Parabéns, pela reflexão! Um domingo de muita luz, inspiração!



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