Uma adaga
No peito
Sem pulso
Intruso, desinteiro
Sem ar ou desejo
Sem memória de mim
Íntimo adverso
O nada inexiste
E nada peço
Sem vontade
Partido e desquerido
Errante certo, silencio
Triste sombra
Suspiro de alma
E hálito aflito
Dor sem grito
Sem chama, na lama
Com fome indistante
Olhar olvidado
Voz de breu
Gosto delirante
Sem luz ou rastro
Andrajo sem passo
Sem chão ou eu
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de novembro de 2021 22:31
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários3
Desabafo como náufrago nadando em águas torrenciais. Teu grito calado dentro da nossa alma ressoa! Aplausos!
Vc me emociona em cada comentário.
Gratidão, Maria Dorta
Como diz a Neiva, onde aplaudimos aqui.
Lindos versos!
Lucita, obrigado por tão alegre visita.
Abraço
Ah, meu Deus!!
Cada dia me encanto mais com seus poemas, Hébron!
Quero crescer e aprender...
Meu abraço.
Ah! Fico feliz demais com seu carinhoso comentário, Edla!
Obrigado!
Abraço
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