Uma adaga
No peito
Sem pulso
Intruso, desinteiro
Sem ar ou desejo
Sem memória de mim
Íntimo adverso
O nada inexiste
E nada peço
Sem vontade
Partido e desquerido
Errante certo, silencio
Triste sombra
Suspiro de alma
E hálito aflito
Dor sem grito
Sem chama, na lama
Com fome indistante
Olhar olvidado
Voz de breu
Gosto delirante
Sem luz ou rastro
Andrajo sem passo
Sem chão ou eu