De planta em planta,
No futuro, flores,
Já que o amor foi enterrado,
Ainda vivo em meu coração,
Num dia quando as dores sem cores
Anunciavam um sábado triste,
Sem a presença dela,
Que se foi,
Quando os olhos mortificados
Verteram lágrimas de dor e de solidão,
Mas as plantas e suas flores,
Enfeitam o crepúsculo de um dia triste,
Dia em que o coração ficou vazio de esperança
E a noite vem devagar,
E a escuridão nasce lentamente,
Subtraindo a sombra das flores;
E a luz pálida e fria
De uma lua que esconde a tristeza
E o jardim onde moram as plantas,
Depois de um dia de um adeus eterno,
Sem palavras,
Só com o calor estonteante do sol
Distorcendo a imagem dela indo embora,
Mas que não consegue secar as lágrimas
Molhando o rosto,
Transbordando a amargura
Que invadiu a alma,
Prenúncio de uma saudade,
Que vai nascer ao lado das flores,
Sufocando a mágoa.
A minha alma amou-a,
Eu a amei.
- Autor: Guloso ( Offline)
- Publicado: 18 de novembro de 2021 14:45
- Categoria: Triste
- Visualizações: 19
Comentários1
Reflexivo poema! (Amor é bom quando se acaba, não termina em ódio e inimigo) ! paz e bem poeta!
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